quinta-feira, 9 de maio de 2019

Como sair da matemática da miséria

Cenas como essa não precisam acontecer. A solução não é complexa, apenas falta vontade.

Uma solução sócio-econômica aceitável para o país
 
Seria uma solução em 5 etapas, sem mexer na previdência, na verdade a turbinaria... 
1a  Etapa: Reforma tributária drástica, eliminação de todos os impostos  sobre consumo, exceto aqueles sobre produtos reconhecidamente  prejudiciais a saúde e/ou que apresentem necessidade de controle (bebidas, cigarros, drogas e armas), para os quais seria criado um imposto específico, a  ser cobrado na saída do produto diretamente da sua fábrica. Em seu  lugar seria criado um imposto único com alíquota de 2,5%. Pelos cálculos  do próprio governo, atualmente uma alíquota de 2,41% seria suficiente  para suprir toda a arrecadação já existente. Uma alíquota de 2,5% seria  superavitária e aumentaria muito a arrecadação do governo. Esta medida  também traria uma economia gigantesca ao governo federal e também aos  governos estaduais e municipais, ao se reduzir drasticamente o  departamento de receita federal (visto que ele não seria mais necessário  no sentido de fiscalizar tanta coisa, o processo de imposto único é  automatizado e depende apenas dos sistemas dos bancos), cabendo a  receita basicamente fiscalizar as importações e os produtos especiais  citados acima. O rateio ideal desta arrecadação seria 25/15/60 (25% para  o governo federal, 15% para os governos estaduais e 60% para os  governos municipais). A taxa SELIC seria fixada em 0,39%, de forma a  estabilizar o crédito e forçaria os bancos a oferecer mais produtos  (leia-se: empréstimos, capitalizações e etc.) a população. Isso  garantiria dinheiro na mão do povo, que seria agraciado com o maior garantidor de renda que já foi pensado, o...
 
2a  Etapa: Com a arrecadação extra, podemos fazer a eliminação de todos os  programas sociais de distribuição de renda existentes (bolsa família,  bolsa leite e etc). Em seu lugar, entraria o SALÁRIO SOCIAL, um salário  que variaria do mínimo a até 3 salários mínimos de acordo com o  percentual de arrecadação do país e seria dado a 100% da população a  partir dos 16 anos. Isso reduziria a violência, pois supriria as  necessidades de uma parcela muito maior da população que atualmente  acaba recorrendo ao crime para sobreviver. Ao mesmo tempo impulsionaria  enormemente a economia, pois daria as condições para que a população em  peso entrasse no mercado de consumo, fazendo a economia girar de forma  rápida. Lembrando que empregados e desempregados receberiam o benefício,  ajudando a todos, sem distinção. Isso também reduziria os gastos do  governo com a fiscalização de quem "pode ou não pode" receber o  benefício, já que todos receberiam. Esse dinheiro extra que sobraria,  poderia ser investido em infraestrutura (a partir dos municípios), saúde  e educação (com orçamento misto entre municípios e governo federal).

3a Etapa: Liberação  gradativa das drogas e também do aborto. Isso minaria a base financeira  do tráfico de drogas, eliminando-o gradualmente. Essas drogas, agora  corretamente fiscalizadas e taxadas (entrando no sistema de tributação  especial citado na primeira etapa), teriam seu uso desestimulado através  de campanhas educativas de modo a não se tornarem um problema de saúde  pública. O mesmo se encaixa no aborto, desestimulando o crime e trazendo  segurança. A eliminação financeira do tráfico melhoraria absurdamente a  segurança do país, pois grande parte do crime gira em torno do tráfico.  A saúde pública e gratuita teria papel fundamental nesse modelo, ajudando quem precisa e ao mesmo tempo, educando o resto da população de forma gradativa. Lembrando também que o item 1 também elimina o contrabando de drogas e outros insumos recreativos.
 
4a  Etapa: Reforma da infraestrutura do país, de forma a modernizar e  viabilizar as infraestrutura de transportes, geração e distribuição de  energia, assim como, gerar empregos instantâneos e distribuir renda com  as obras. Essas obras ajudarão a economia a girar de forma mais fluída.
 
5a  Etapa: Plano de reestruturação educacional, visando melhorar o ensino  de base, o ensino técnico (por meio de parcerias com as empresas, de modo a fomentar os estágios) e  também o ensino superior... Tudo isso usando aquela verba extra que  sobrou no item 1...
 
P.s.: O imposto único  de 2,5% quase não afetaria o pobre, as famílias e a classe média baixa,  pois estes fazem poucas operações bancárias.. Afetaria pouco quem é do  capital produtivo, pois operações financeiras se transformam em lucro  através da produção, e por fim, taxaria em muito o capital improdutivo,  pois este funciona fazendo várias (as vezes centenas) de operações  financeiras diárias, nivelando de forma justa assim, a cobrança de  impostos sem onerar a produção. A sonegação fiscal cai a zero, pois toda cobrança, conforme já foi citado, se torna automática.
 
Com o orçamento desafogado e o governo mais enxuto, pode-se investir nas frentes de segurança e bem estar social geral, melhorando a qualidade da educação, da saúde e também dos serviços públicos, tornando o estado mais presente, sem oprimir a população.
 Os investimentos nas áreas militares e de pesquisa, recolocariam o Brasil na posição de líder militar, econômico, científico e diplomático da América do Sul, lugar que é nosso por direito.
 
 Sim, eu sei, é um grande plano, que depende da vontade geral dos responsáveis pelas leis do país, assim como, também requer um grande esforço intelectual, pois muda vários paradigmas impostos pela nossa atrasada sociedade atual. Pensamentos no rumo do bem são necessários.

Façam acontecer.

Os anos 2020 e a facilidade para fazer o que antigamente era complicado.

Durante os anos 80 e 90, se você quisesse desenvolver algum produto novo baseado em uma solução de software somado ao hardware, você precisa...