Cenas como essa não precisam acontecer. A solução não é complexa, apenas falta vontade.
Uma solução sócio-econômica aceitável para o país
Seria uma solução em 5 etapas, sem mexer na previdência, na verdade a turbinaria...
1a Etapa: Reforma tributária drástica, eliminação de todos os impostos sobre consumo, exceto aqueles sobre produtos reconhecidamente prejudiciais a saúde e/ou que apresentem necessidade de controle (bebidas, cigarros, drogas e armas), para os quais seria criado um imposto específico, a ser cobrado na saída do produto diretamente da sua fábrica. Em seu lugar seria criado um imposto único com alíquota de 2,5%. Pelos cálculos do próprio governo, atualmente uma alíquota de 2,41% seria suficiente para suprir toda a arrecadação já existente. Uma alíquota de 2,5% seria superavitária e aumentaria muito a arrecadação do governo. Esta medida também traria uma economia gigantesca ao governo federal e também aos governos estaduais e municipais, ao se reduzir drasticamente o departamento de receita federal (visto que ele não seria mais necessário no sentido de fiscalizar tanta coisa, o processo de imposto único é automatizado e depende apenas dos sistemas dos bancos), cabendo a receita basicamente fiscalizar as importações e os produtos especiais citados acima. O rateio ideal desta arrecadação seria 25/15/60 (25% para o governo federal, 15% para os governos estaduais e 60% para os governos municipais). A taxa SELIC seria fixada em 0,39%, de forma a estabilizar o crédito e forçaria os bancos a oferecer mais produtos (leia-se: empréstimos, capitalizações e etc.) a população. Isso garantiria dinheiro na mão do povo, que seria agraciado com o maior garantidor de renda que já foi pensado, o...
2a Etapa: Com a arrecadação extra, podemos fazer a eliminação de todos os programas sociais de distribuição de renda existentes (bolsa família, bolsa leite e etc). Em seu lugar, entraria o SALÁRIO SOCIAL, um salário que variaria do mínimo a até 3 salários mínimos de acordo com o percentual de arrecadação do país e seria dado a 100% da população a partir dos 16 anos. Isso reduziria a violência, pois supriria as necessidades de uma parcela muito maior da população que atualmente acaba recorrendo ao crime para sobreviver. Ao mesmo tempo impulsionaria enormemente a economia, pois daria as condições para que a população em peso entrasse no mercado de consumo, fazendo a economia girar de forma rápida. Lembrando que empregados e desempregados receberiam o benefício, ajudando a todos, sem distinção. Isso também reduziria os gastos do governo com a fiscalização de quem "pode ou não pode" receber o benefício, já que todos receberiam. Esse dinheiro extra que sobraria, poderia ser investido em infraestrutura (a partir dos municípios), saúde e educação (com orçamento misto entre municípios e governo federal).
3a Etapa: Liberação gradativa das drogas e também do aborto. Isso minaria a base financeira do tráfico de drogas, eliminando-o gradualmente. Essas drogas, agora corretamente fiscalizadas e taxadas (entrando no sistema de tributação especial citado na primeira etapa), teriam seu uso desestimulado através de campanhas educativas de modo a não se tornarem um problema de saúde pública. O mesmo se encaixa no aborto, desestimulando o crime e trazendo segurança. A eliminação financeira do tráfico melhoraria absurdamente a segurança do país, pois grande parte do crime gira em torno do tráfico. A saúde pública e gratuita teria papel fundamental nesse modelo, ajudando quem precisa e ao mesmo tempo, educando o resto da população de forma gradativa. Lembrando também que o item 1 também elimina o contrabando de drogas e outros insumos recreativos.
4a Etapa: Reforma da infraestrutura do país, de forma a modernizar e viabilizar as infraestrutura de transportes, geração e distribuição de energia, assim como, gerar empregos instantâneos e distribuir renda com as obras. Essas obras ajudarão a economia a girar de forma mais fluída.
5a Etapa: Plano de reestruturação educacional, visando melhorar o ensino de base, o ensino técnico (por meio de parcerias com as empresas, de modo a fomentar os estágios) e também o ensino superior... Tudo isso usando aquela verba extra que sobrou no item 1...
P.s.: O imposto único de 2,5% quase não afetaria o pobre, as famílias e a classe média baixa, pois estes fazem poucas operações bancárias.. Afetaria pouco quem é do capital produtivo, pois operações financeiras se transformam em lucro através da produção, e por fim, taxaria em muito o capital improdutivo, pois este funciona fazendo várias (as vezes centenas) de operações financeiras diárias, nivelando de forma justa assim, a cobrança de impostos sem onerar a produção. A sonegação fiscal cai a zero, pois toda cobrança, conforme já foi citado, se torna automática.
Com o orçamento desafogado e o governo mais enxuto, pode-se investir nas frentes de segurança e bem estar social geral, melhorando a qualidade da educação, da saúde e também dos serviços públicos, tornando o estado mais presente, sem oprimir a população.
Os investimentos nas áreas militares e de pesquisa, recolocariam o Brasil na posição de líder militar, econômico, científico e diplomático da América do Sul, lugar que é nosso por direito.
Sim, eu sei, é um grande plano, que depende da vontade geral dos responsáveis pelas leis do país, assim como, também requer um grande esforço intelectual, pois muda vários paradigmas impostos pela nossa atrasada sociedade atual. Pensamentos no rumo do bem são necessários.
Façam acontecer.